Criança na escola: qual a melhor idade?

Quando o assunto é criança na escola, os pais costumam ter bastante dúvida da melhor idade para isso acontecer. Isso é normal e esperado, mesmo entre pais que já tiveram outros filhos. É um momento delicado na vida de quem tem crianças.

No mundo ideal, todas as mamães teriam bastante tempo para cuidar de seus pequenos por bastante tempo, até que ele tivesse mais maturidade para ir à escolinha ou atingissem a idade obrigatória de 4 anos. Infelizmente, sabemos que não é bem assim.

Os pais com necessidades de trabalhoprecisam levar as crianças para a escola de educação infantil mais cedo do que gostariam. Isso pode ser frustrante para algumas famílias, mas é a única maneira de conciliar a carreira e a família. Vamos entender como funciona essa questão de idade e escola? Acompanhe.

Criança na escola: qual a melhor idade?
Criança na escola: qual a melhor idade?

Criança na escola: o que dizem os especialistas no mundo?

Um estudo da Universidade de Stanford descobriu que crianças cujos pais esperaram para matriculá-las na educação infantil aos 6 anos tiveram pontuações mensuráveis ​​em testes de autocontrole aos 7 e 11 anos. Ou seja: essas crianças tinham mais capacidade de organizarem-se no tempo e manter o foco, mesmo em meio a distrações. 

Já pesquisadores na Dinamarca, ao coletar dados semelhantes, descobriram que crianças que entraram na escolinha um ano mais tarde que as outras tiveram pontuações melhores em testes de hiperatividade e desatenção anos depois, visto que passaram mais tempo em casa com atenção total.

Entretanto, é normal nesses países nórdicos que as crianças comecem a frequentar a escola bem mais tarde, então boa parte da primeira infância é passada em casa. Bem diferente do Brasil, onde a licença maternidade é uma das mais curtas do mundo e a maioria das mães são também chefes de família. 

Então, qual melhor idade para colocar o filho na escola pensando só na criança?

Especialistas concordam que abaixo dos 3 anos, a criança deveria permanecer com os cuidadores em casa, sejam os pais ou outras pessoas próximas, levando em consideração que ela não precisa tanto socializar com outras crianças. A relação com outras crianças é menos de sujeito e mais de um objeto, como se fosse um outro brinquedo, não há tanta troca.

Em suma, a média entre 2 anos e meio a 3 seria o ideal para colocar a criança na escola, apesar de não obrigatório no Brasil (a idade obrigatória no país é 4 anos).

E mesmo assim, teria de ser por meio período, para que não houvesse quebra repentina e total da rotina familiar em casa. 

Qual o papel da escola no desenvolvimento infantil?

Mas fique tranquila, pois criança na escola também tem vantagem para os pequenos. Observe:

  • aumenta as capacidades de interação da criança
  • trabalha aspectos importantes da fala e da socialização
  • trabalha a resolução de conflitos e a construção da amizade
  • permite o treino de novo vocabulário
  • estimula a autonomia da criança (comida, uso do banheiro)

Lembre-se: o tempo de qualidade em família deve continuar

Como deu para notar, são muitos os benefícios para a criança na escola. As escolas oferecem às crianças o ambiente necessário para aprender as habilidades sociais de que vão precisar no futuro. Além de ajudá-los a aprender como fazer amigos, como se concentrar e experimentar novas possibilidades, como obedecer e comandar; assim como pesar riscos e cuidar dos outros.

Dessa forma, as mamães que precisam voltar ao trabalho após a licença não precisam se sentir culpadas; pelo contrário, devem se dedicar em escolher a escola ideal, com

profissionais que lidam e se dedicam a seu filho da melhor maneira possível e que faça sentido para você. Por isso a escolha é tão importante.

No entanto, vale lembrar que o tempo juntos em casa deverá sempre ser de qualidade e atenção, mesmo que com horas mais escassas. A criança precisa sentir que, ao retornar para casa, ela é amada e querida; e que também passa horas de qualidade, diversão e aprendizado com os pais, irmãos e outros membros da família. 

Por isso, mesmo que o tempo só de vocês diminua após a licença-maternidade, lembre-se que ele não pode, jamais, desaparecer por completo. E que, mesmo curtinho, ele é muito importante. E seu bebê saberá disso!

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